FRAGATA “DENA” DO IRÃ VISITA O RIO DE JANEIRO

Depois de alguns problemas de agendamento, hoje, chegou ao Rio de Janeiro, a fragata leve iraniana Dena que é o 5º navio da classe Mowdge e foi comissionada em 13 de junho de 2021. O navio está participando de uma missão de circunavegação pelo mundo em conjunto com o Navio Base avançada Makran e só aportaram até agora em Jakarta, Indonésia. Depois do Brasil, o navio segue para América Central onde deve cruzar o Canal do Panamá.

O navio por seu tamanho ou deslocamento poderia ser classificado facilmente como corveta, mas é comum os iranianos classificarem como fragata ou mesmo destróier. Porém a classificação de navios-escolta não é única ou padronizada e por isso nada pode ser feito.

O navio possui melhorias em relação aos primeiros navios da classe, incluindo hélice de passo controlável, que aumenta a eficiência na propulsão sobre uma variada gama de velocidades e condições de carga, além de armamentos desenvolvidos pela indústria de armamentos do Irã. O radar de varredura eletrônica passivo é outro destaque da indústria iraniana.

A deficiência recorrente nos navios escolta do irã é a falta de hangar para abrigar as aeronaves que operaram com o navio. Esse problema foi sanado na viagem com o Makran e sua grande capacidade de operar com helicópteros.

É muito comum vermos evoluções do armamento nos navios constantemente, mas no momento o Dena possui um canhão principal de 76 mm Fajr-27. Um canhão de 30 mm Kamand que é empregado contra alvos aéreos. Duas metralhadoras de 20 mm Oerlikon. Duas metralhadoras pesadas de 12.7 mm. Um pequeno sistema antiaéreo com 4 mísseis Mehrab ou Sayyad. Quatro mísseis antinavio Noor ou Qader. Além de armamento antissubmarino com dois lançadores de torpedos triplos de 324 mm.

Convém salientar que o Irã depois de se livrar das sanções internacionais aumentou consideravelmente a produção naval tanto na Marinha como na marinha da Guarda Revolucionária Iraniana. A qualidade também melhorou e espera-se que a parceira com russos, paquistaneses e chineses traga avanços.

Por Graan Barros

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