SISTEMA PATRIOT PAC-3 DOS SAUDITAS NÃO CONSEGUIU ABATER MÍSSIL BALÍSTICO DOS HOUTHIS QUE ATINGIU ÁREA INDUSTRIAL

Os rebeldes Houthi do Iêmen, que lutam contra a Coalizão formada pela Arábia Saudita e Emirados Árabes, dispararam um míssil balístico em direção a Jazan na Arabaia Saudita atingindo o alvo.
As baterias do sistema antimíssil Patriot PAC-3, desenvolvido pela americana Lockheed Martin, de propriedade da Força de Defesa Aérea Saudita foram acionadas, mas não conseguiram abater o míssil, que provavelmente é de fabricação iraniana. O local de impacto foi uma área industrial de Ahad Al-Masarha.


Críticas ao Sistema Patriot
Em 4 de novembro de 2017, o sistema foi o responsável por interceptar, também em Riad, um míssil balístico lançado pelos rebeldes iemenitas. O Jornal americano New York Times, entretanto, com base na análise de vídeos e fotos, considerou que o míssil rompeu a defesa aérea e explodiu perto do aeroporto de Riad. Ainda segundo o jornal, as evidências analisadas por uma equipe de pesquisadores de especialistas em mísseis parecem mostrar que a ogiva do míssil voou desimpedida sobre as defesas sauditas e quase atingiu seu alvo, o aeroporto de Riyadh. A ogiva detonou tão perto do terminal doméstico que os clientes saltaram de seus assentos.
Durante a Guerra do Golfo, o Pentágono declarou a quase total destruição dos mísseis iraquianos R-17 de produção soviética lançados contra alvos jordanianos e israelenses, mas estudos subsequentes revelaram que quase todas as tentativas de intercepção desses mísseis tinham sidos fracassadas.
Também há críticas a quantidades de mísseis necessária para uma interceptação. Já foram feitas salvas com até 6 mísseis para abater um único míssil míssil balístico, que na maioria das vezes é um Scud modificado. O Burkan-2H é mais moderno e sua ogiva se separa do corpo dificultando a interceptação.
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