O PANTSIR-S1 ESTÁ SOB ATAQUE, MAS QUEM SÃO OS SEUS INIMIGOS?

Pantsir S1

O sistema de defesa antiaéreo Pantsir-S1 está sob ataque, não somente pelos mísseis, munições suicidas e bombas guiadas com as quais deve lidar, mas por uma campanha de difamação estimulada pela Turquia e Israel. E foi Israel que em maio de 2018, destruiu uma bateria do sistema dentro da Síria. No vídeo, percebia-se que o Pantsir-S1 estava inoperante, com o módulo de combate e radar desligados. Até a tripulação estava fora do veículo. Mas, nessas situações o que fica mesmo é que o sistema foi destruído e não em que situação ocorreu.

Agora, na incursão da Turquia para ajudar a Al Qaeda da Síria, o Estado Islâmico e outros grupos terroristas a se manterem ocupando Idlib, o Exército turco divulgou um vídeo para levantar a moral dos seus soldados e dos grupos que os apoiam. Nele, aparece um Pantsir sendo destruído por um drone de ataque, provavelmente, do modelo Anka-S.

Entretanto, um blog espanhol levantou uma suspeita: o Pantsir-S1 que aparece no ataque não é do Exército Árabe Sírio, mas dos Emirados Árabes Unidos. Mas quais as provas para fazer essa afirmação? Nos chassis dos Pantsir sírios não há um espaço vago entre o módulo de combate e a cabina do veículo como vemos no vídeo. Somente os Pantsir S1 dos Emirados Árabes possuem o chassi alemão MAN SX-45 com essa característica, como mostra essa foto abaixo. O vídeo teria sido retirado de mais uma controversa campanha na Líbia em que os Turquia e Emirados Árabes Unidos também estão envolvidos.

Conclusão: em uma guerra se disputam muitas coisas, inclusive, o mercado de armamentos. Destruir a credibilidade do armamento do concorrente pode aumentar o interesse internacional pelo do seu país e gerar divisas.

Operadores do Pantsir no Mundo:

Rússia

Argélia

Emirados Árabes Unidos

Iraque

Síria

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