TRÊS ARMAMENTOS DO F-35B DO REINO UNIDO

No anúncio oficial do início da operacionalidade dos caças F-35B da Royal Air Force (RAF), na Base Aérea de Marham, na semana passada (dia 10), uma foto chamou a atenção. Em exposição estática, à frente dos caças, estavam os mísseis de última geração que estão em processo de integração nos F-35B Lightning II britânicos.

Estes se tornarão padrão nas futuras operações da RAF para combates ar-ar de curto e médio alcance e contra alvos de superfície, na terra e no mar.

São eles: o “AIM-132 Advanced Short Range Air-Air Missile (ASRAAM)”, o “Meteor Beyond Visual Range Air-Air Missile (BVRAAM)” e o “Selective Precision Effects At Range (SPEAR)”.

AIM-132 Advanced Short Range Air-Air Missile (ASRAAM) é um míssil de curto alcance (WVR), na faixa dos 25 km com sistema de busca de alvo infravermelho “Lock-on after launch” (LOAL), ou seja, o míssil pode travar no alvo após o lançamento.

 

O Meteor Beyond Visual Range Air-Air Missile (BVRAAM) é um míssil com propulsão Ramjet para o combate contra alvos “além do alcance visual”, na faixa das 62 milhas (100 km) desenvolvido pela MBDA em parceria que envolveu a Espanha, Itália, França, Alemanha, Suécia e Reino Unido .

Segundo o fabricante, o míssil opera com radar ativo, mas também pode “conversar” por datalink em ambiente de guerra em rede. Nesse contexto, o míssil pode ser operado pelo futuro caça da FAB, o Gripen D/E que deve entrar em operação em 2020 e está bem avançado nesse quesito.

O “Select Precision Effects At Range (SPEAR)” é um míssil de cruzeiro com alcance estimado de 80 milhas (128 km), com guiamento INS/GPS; sistema de busca multimodo e um link de dados bidirecional de busca de alvos.

 

Todos os armamentos prometem ser capazes de operar em ambiente severo de guerra eletrônica (EW).

Por Graan Barros

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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