O IGLA EM AMBIENTE DE SELVA E O RECEBIMENTO DO OBUSEIRO LIGHT-GUN

“No meu tempo era assim”, é uma série de vídeos do acervo do Exército Brasileiro (EB) que rememoram manobras, recebimento de armamentos e outros eventos que marcaram a história da organização.

O último vídeo, tem como tema inicial o recebimento dos primeiros Light-Gun L 188 AR 105 mm, ainda hoje os nossos mais modernos obuseiros auto-rebocados.

 

Manpand IGLA

A segunda parte do vídeo, mostra imagens de 1999 da Operação Mura, que segundo o próprio Exército Brasileiro: “Trata-se de um exercício realizado por tropas do Comando Militar da Amazônia. A Operação Mura objetivava testar e avaliar a Doutrina de Resistência do Exército brasileiro.”

Assim, vemos o sistema de defesa antiaéreo russo, Igla 9K38, versão anterior do Igla “Super”, sendo operado em ambiente de selva. Nesse contexto de mata fechada, fica evidente porque um míssil antiaéreo como o Igla, se faz tão necessário.

O IGLA é do tipo a “atire e esqueça”, com guiagem passiva por atração infravermelha, ou seja, a cabeça de guiamento do míssil apreende e acompanha o alvo usando sua irradiação térmica. Na selva fechada as aeronaves inimigas podem e vão utilizar das árvores para se ocultarem da artilharia antiaérea, deixando pouco tempo para que os artilheiros possam engaja-las.

Atualmente, a Força Aérea Brasileira (FAB) também adotou o IGLA na sua versão mais nova, para mobiliar os seus 3 Grupos de Defesa Antiaérea da recém criada, Primeira Brigada de Defesa Antiaérea (1ª BDAAE).

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Já sistemas telecomandados, com CLOS (Command to Line of Sight) em português: Guiagem por comando de linha de visada, podem não ser tão adequados a este ambiente, por necessitarem que o operador permaneça sempre com a sua mira (ângulo de visada) perfeitamente alinhada com o facho de laser no alvo.

Como dizemos anteriormente, os pilotos das aeronaves usarão de manobras táticas para não ficarem muito expostos ou para evadir quando houver alerta de laser nos seus sistemas EWS.

Por Graan Barros

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