EX-USS RACINE, IRMÃO DO MATTOSO MAIA É AFUNDADO EM EXERCÍCIO SINKEX DA RIMPAC

USS Racine

O casco do ex-USS Racine (LST-1191) da Classe New Port, a mesma do NDCC Mattoso Maia da Marinha do Brasil (MB), foi transformado em alvo e afundado no exercício de afundamento (SINKEX), uma das etapas da RIMPAC 2018.

O exercício SINKEX que é a sigla para sinking (afundando em inglês) + Ex (exercício), ocorreu a 55 milhas a 55 milhas náuticas ao norte de Kauai, no Havaí e reuniu pela primeira vez forças terrestres da Artilharia Ocidental da Força de Autodefesa do Japão (JGSDF) que lançaram um Naval Strike Missile (NSM) apoiados pelo Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS) do Exército dos EUA.

Além dos meios terrestes a SINKEX integrou um importante meio aéreo, a aeronave de patrulha P-8A Poseidon da Força Aérea Real Australiana, que forneceu a posição do USS Racine para o submarino da classe Los Angeles “USS Olympia” (SSN-717) desfechar o golpe final com um torpedo pesado MK-48 que explodiu sob a quilha do navio.

O Ex-Racine foi o segundo navio a ostentar o nome da cidade de Wisconsin e o 13º de 20 navios da classe Newport e durante a Guerra do Vietnã transportou tropas e materiais para as forças americanas naquele país asiático.

O Brasil e o México ainda operam essa classe de navios, sendo que o cabeça de classe, USS Newport (LST 1179) rebatizado “Papaloapan” foi adquirido pela Armada do México e o USS CAyuga (LST 1186), rebatizado NDCC “Mattoso Maia”, pela Marinha do Brasil. A MB, através da EMGEPRON, realiza um longo processo de revitalização no navio para devolve-lo ao setor operativo ainda em 2018.

Navio de Desembarque ARM A-411 Papaloapan ex-USS Newport (LST-1179)

NDCC G-28 Mattoso Maia ex-USS Cayuga (LST-1186)

O almirante Phil Davidson, comandante do Comando Indo-Pacífico dos EUA, falando para o serviço de imprensa do Comando afirmou: “Hoje, demonstramos a letalidade e adaptabilidade de nossas forças conjuntas no ambiente marítimo”, “Enquanto as forças navais conduzem nossos inimigos para os litorais, as forças do exército podem atacá-los. Por outro lado, quando o exército direciona nossos inimigos para fora, o poder naval naval pode fazer o mesmo ”.

Por Graan Barros

 

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