LANÇADO O “SYDNEY”, TERCEIRO DESTROYER CLASSE “HOBART” DA AUSTRÁLIA

A Austrália recebeu, hoje, no Osborne Naval Shipyard, em Osborne, no sul da Austrália o seu terceiro Destroyer da classe Hobart, o Sydney. O Sydney é um destroyer Air Warfare Destroyer (AWD), ou seja, possui sistemas de combate especializados em guerra antiaérea, complementando com o cabeça de classe Hobart e o segundo destroyer entregue, o Brisbane, a capacidade da marinha australina contra ameaças aéreas.

Foto: ASC

O gerente do Programa de AWD do Commodore (CDRE), Craig Bourke enfatizou que: “esses navios de guerra fornecerão uma verdadeira mudança na capacidade da Força de Defesa Australiana. Como os navios de guerra mais potentes que a Austrália já possuiu, todos os três destróieres possuem uma avançada capacidade de guerra anti-submarino, tecnologia de radar de última geração e um sistema de defesa aérea capaz de engajar aeronaves inimigas e mísseis em um alcance estendido ”.

Uma construção problemática

Derivados da classe de fragatas Alvaro Bazan (para os espanhóis são fragatas) da Navantia, os navios australianos seriam inicialmente construídos pelo grupo NQEA, mas por problemas de ordem financeira, os serviços foram repassados para a BAE Systems.

Entretanto, os problemas não encerrariam por aí. A construção das seções do navio foi dividida entre três empresas, a ASC, a BAE Systems e a Forgacs, mas as que ficaram sob a responsabilidade da BAE apresentaram problemas e não se ajustavam aos demais. A BAE, que hoje realiza 70% dos trabalhos, por sua vez responsabilizou a Navantia pelo erros de cálculo. Com isso, o primeiro navio que deveria ser entregue em 2013 só será comissionado neste ano.

Os destroyers serão especializados em defesa antiaérea e se considerarmos o poder de fogo dos navios, aceitaríamos melhor a designação de destroyer dada pelos Australianos e norte americanos do que a dada pelos espanhóis. A classe de navios Hobart, será a primeira do mundo a usar o SM-2 Bolck III.[2]

A classe tem autonomia de 9.000 km e pode viajar em velocidade máxima de 27 nós ou 50 km / h, alimentado por duas turbinaa a gás e dois motores diesel. Será capaz de lançar mísseis de longo alcance a partir do sistema de lançamento vertical mk41, torpedos e canhão de 5 polegadas, entre outras armas.

• 1 canhão naval Mk.45 mod.4 127 mm
• Block 1B Phalanx CIWS 1
• 8 mísseis antinavio RGM-84 Harpoon
• 2 lançadores Mk.32 mod.9 de 324 mm com 6 torpedo MU90
• 1 sistema de lançamento vertical, Mk.41 com 48 células para:
• 48 SAMs Padrão SM-2 ™ Bloco IIIA
• 192 SAM RIM-162 Evolved Sea Sparrow
• 48 mísseis de cruzeiro, superfície-superfície RGM-109 Tomahawk (futuro)
• 48 mísseis Padrão SM-6 Bloco I (futuro)

Por Graan Barros

Por Graan Barros

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