CHINA CONSIDERA EXERCÍCIO NAVAL DA ÍNDIA UMA PROVOCAÇÃO

A Marinha da Índia realizará de 6 a 13 de março o já tradicional exercício Naval “Milan”. Porém desta vez o “Milan” contará com um número recorde de nações convidadas. São elas: Austrália, Malásia, Maldivas, Maurício, Mianmar, Nova Zelândia, Omã, Vietnã, Tailândia, Tanzânia, Sri Lanka, Cingapura, Bangladesh, Indonésia, Quênia, África do Sul, Filipinas, Moçambique, Brunei, Papua Nova Guiné, Seychelles e Timor-Leste.

A área de operações será a das ilhas Andaman e Nicobar, mas o exercício que tem o tema  “Friendship Across the Seas”, oferecerá oficinas, seminários e torneios de esportes entre os participantes. Para a população haverá um desfile naval e um show aéreo das aeronaves participantes.

O gigantismo do exercício, porém, desagradou o governo chinês que o considera uma provocação, posição corroborada pelo pesquisador do Instituto de Relações Internacionais da Academia de Xangai das Ciências Sociais, Hu Zhiyong que afirmou ao jornal Global Times:

“O exercício de Milão em 2018 liderado pela Índia terá uma escala maior do que nunca. A Índia está provocando a China, o que não beneficiará o desenvolvimento das relações sino-indianas. Agora é possível que o conflito entre a China e a Índia se estenda além da terra para o mar. A China deveria “também estar preparada para uma resposta militar ao mesmo tempo para qualquer provocação não razoável”.

O recente teste do míssil balístico Agni-2, realizado pela Índia em 20 de fevereiro, também parece ter irritado o governo chinês.

Fontes: Global Times e Naval Today

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