THE JERUSALEM POST: ONGs RECHAÇAM PLANO DE PRISÃO OU EXPULSÃO DE AFRICANOS DE ISRAEL

Imigrante africano foto Reuters

O principal jornal de Israel, ”The Jerusalem Post” qualifica a atual campanha do Ministério do Interior em relação aos imigrantes ilegais africanos como agressiva e resultará em crise humanitária.

ONGs dos direitos humanos do país também afirmaram que expulsar ou prender os imigrantes vindos da Eritréia, Sudão e outros países africanos que requisitaram asilo político e humanitário em Israel, além de ser desumano resultará em uma crise humanitária e gerará críticas para um país que foi formado por antigos refugiados.

Excetuando-se o os que possuem filhos, todos os imigrantes que não aceitarem US$ 3.500 para deixarem voluntariamente Israel até o final de março serão encarcerados em uma prisão do Negev. Os ruandenses receberão do governo US$ 5.000 para sair de Israel.

Para o governo israelense a grande maioria dos 35 mil refugiados que entraram no país são passíveis de expulsão, mas para Dror Sadot, porta-voz dos imigrantes os seus anseios são legítimos pois fogem do genocídio.

“A deportação forçada para o Ruanda, provavelmente os colocará novamente em circunstâncias que ameaçam as suas vidas, afirmou Sadot.

“Com uma crise de refugiados em todo o mundo, Israel, que tem recursos suficientes para absorver 35 mil refugiados, tem a obrigação moral de conceder o status de refugiado. Os judeus sabem melhor o que é ser um refugiado, e é obrigação de um estado judeu aceitar pessoas que pedem asilo “.

Em uma carta conjunta formada por um consórcio de agências de direitos humanos – incluindo a Anistia Internacional Israel, ASSAF – Organização de Ajuda para os Refugiados, ACRI – A Associação pelos Direitos Civis em Israel, Kav LaOved, Médicos pelos Direitos humanos – Israel e o Centro Africano de Desenvolvimento Refugiados, consideram a deportação forçada como uma verdadeira sentença de morte.

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