SUBMARINO AMERICANO, LANÇADOR DE MÍSSEIS GUIADOS ‘USS MICHIGAN”, CHEGA A CORÉIA DO SUL

Hoje, 25 de abril, o submarino USS Michigan atracou na Coréia do Sul com o objetivo de pressionar o governo norte-coreano a abandonar o seu programa de construção de mísseis balísticos com ogivas nucleares.

O líder Kim Jong-Un, entretanto, não parecia amedrontado, pois comemorava o 85º aniversário da fundação do Exército Popular da Coréia, com um grande exercício militar, talvez um dos maiores já realizados no país. Com o Michigan, o número de meio navais dos Estados Unidos na região chega a seis.

O USS Michigan (727) é da classe Ohio e foi construído para ser um SSBM, que é uma sigla em inglês para designar: submarinos nucleares lançadores de mísseis balísticos intercontinentais. Logicamente as ogivas são nucleares.

Porém, em 2007, o Michigan passou por um programa de conversão do sistema de armas que o transformou em submarino SSGN, que ao invés de carregar mísseis balísticos, passou a carregar mísseis guiados do modelo Tomahawk, os mesmos que foram usados pelos americanos contra uma base aérea da Síria no início desse mês. Naquele ataque, porém, a plataforma de lançamento para os mísseis Tomahawks, foram navios de superfície, Destroyers.

A Marinha dos EUA lançou dois mísseis Tomahawk Block IV Raytheon do Sistema de Lançamento Vertical de USS Pinckney (DDG 91) na costa da Califórnia.

Os Tomahaws são mísseis de cruzeiro, ou seja, possuem uma turbina semelhante as usadas por aviões de passageiros, ao invés do tradicional motor-foguete da maioria dos mísseis. Esse tipo de míssil pode atingir alvos com grande precisão e na sua última versão: a “Block IV”, além do tradicional guiamento por GPS e a grande autonomia de voo de mais de 1.000 quilômetros, a Rhayteon, incluiu algumas inovações como: a capacidade de fazer um voo em círculos e até mesmo transmitir fotos aos comandantes antes de atingir o alvo, que pode até estar em movimento.

O índice de erros, fornecidos pelo próprio fabricante, sempre esteve em torno de 10%, entretanto no ataque realizado na Síria somente 36 dos 59 mísseis disparados acertaram os alvos, mesmo eles tendo sobrevoado o Líbano para fugir do Sistema de defesa antiaéreo S-300 da Síria. Um índice bem maior que o esperado.

Fontes: Reuters, Raytheon, Wikipedia, Veterans Today

Por Graan Barros

 

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