O TERROR NUCLEAR VOLTARÁ, SE HOUVER A “SEGUNDA” GUERRA DA COREIA?

O Ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi afirmou, hoje, o que a imprensa internacional tem chamado de 2ª Guerra das Coreias, pode “iniciar a qualquer momento”. O país do ministro é o principal parceiro da Coreia do Norte e por isso mesmo, poderá ter influência crucial nesses momentos de instabilidade. De Porém, o prenúncio de um possível conflito foi dado quando o presidente dos Estados Unidos, Donaldo Trump ameaçou atacar a Coreia do Norte de forma independente, como havia feito com a Síria anteriormente. Essa semana, ele autorizou o envio de um grupo de ataque nucleado pelo navio-aeródromo, Carl Vison para a região. Por sua vez, o governante norte-coreano, Kim Jong-un ameaça realizar, a qualquer momento, mais um teste do seu programa de mísseis balísticos.

Já não há dúvidas que os cientistas norte-coreanos desenvolveram, tanto mísseis com alcance para atingir os Estados Unidos como possuem tecnologia para miniaturizar as ogivas nucleares para que possam ser instaladas na cabeça de guerra dos mísseis. No caso de um conflito, certamente, Kim Jong-un deverá atacar principalmente a vizinha, Coreia do Sul, que mesmo estando protegida por um sistema de defesa antiaéreo terá dificuldades de se proteger. É a tática de saturação, quando um número muito grande de mísseis é disparado ao mesmo tempo para dificultar a defesa antiaérea inimiga.

Por outro lado, os inimigos dos norte-coreanos possuem um arsenal muito superior em número e tecnologia e isso ninguém discorda. Além do grupo de ataque dos EUA no mar, bases americanas no Japão estão em alerta máximo, aguardando uma possível ordem da Casa Branca para começar um ataque. Só não se sabe se o conflito, claro se for iniciado, vai reviver o terror nuclear vivido pelo Japão durante a 2ª Guerra Mundial, quando as cidades de Hiroxima e Nakasaki foram arrasadas por bombas nucleares dos EUA, matando centenas de milhares de inocentes. O que virá depois de um ataque nuclear é incerto e muito perigoso e criará precedentes importantes na geopolítica!

Por Graan Barros

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