DRONES PERSISTEM E EXÉRCITO TREINA ATÉ DE MADRUGADA PARA COIBIR ‘ESPIÕES’

Um mês depois de emitir alerta contra drones sobrevoando de forma ilegal parte do espaço aéreo do quartel-sede do CMO (Comando Militar do Oeste), no Bairro Amambaí, em Campo Grande, o Exército iniciou treinamento específico com seu efetivo para identificar e reconhecer as aeronaves não tripuladas que persistem nesse tipo de atividade à noite.

Há autorização para o equipamento ser ‘abatido’, ou seja, derrubado a tiros.

Desde o dia 20, militares da área do 9º Batalhão de Suprimentos estão realizando as atividades que permitem reconhecer, no escuro, os drones que estejam invadindo o espaço aéreo do CRO.

A área é considerada uma das mais preocupantes para o Exército, pois estão localizados no local o paiol de armas e o depósito de suprimentos e equipamentos da tropa.

Segundo apurou o Campo Grande News, depois da emissão do alerta sobre drones, no último dia 17 de fevereiro, os sobrevoos das aeronaves começaram a acontecer mais entre o fim da tarde e à noite.

Na ocasião, o major Marcelo Machado, porta-voz local da corporação, admitiu que havia o receio de que os drones pudessem estar sendo usados para se colher imagens não autorizadas, além de mapear locais estratégicos internos.

Tropa do Exército durante exercício de treinamento para identificação de drones à noite na sede do CMO

Segundo ele, o objetivo de tornar público o problema visava conscientizar a população. caso persistisse o problema, no entanto, o Exército dizia que tinha permissão para abater os equipamentos.

“É um alerta preventivo à população para evitar problemas. Caso se repita constantemente, temos autorização para derrubar (os drones). Sabemos que é uma tecnologia nova e as pessoas precisam ter consciência”, justificou, então, Machado.

Segundo o Exército enfatiza que há artigo no Código Penal Militar que prevê e prisão para civis em seus artigos 147, de quem capta imagens de bases ou quartéis militares sem autorização, e 148, de sobrevoar área restrita. Somadas, as penas podem ser de até sete anos de reclusão.

Fonte: Campo Grande News

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