CHINA SE OPÕE FIRMEMENTE AO ENDOSSO DOS EUA À REIVINDICAÇÃO ILEGAL DO JAPÃO SOBRE AS ILHAS DIAOYU/ SENKAKU

Na segunda-feira, a China, através do seu porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, se opôs firmemente à afirmação feita por líderes norte-americanos e japoneses de que o tratado de segurança entre os EUA e o Japão abrangem as ilhas Diaoyu (conhecidas como Senkakuno pelo Japão) no Mar da China Meridional.

“A China expressou grande preocupação e firme oposição às declarações [sobre as ilhas Diaoyu] feitas pelo Japão e pelos Estados Unidos. Nós nos opomos firmemente a que o Japão pediu o endosso dos Estados Unidos sobre sua reivindicação territorial ilegal em nome do tratado de segurança EUA-Japão. A ilha de Diaoyu e seus ilhéus afiliados são o território inerente à China. Não importa o que alguém diga ou faça, o fato de que as ilhas Diaoyu pertencem à China não pode ser mudado. A China nunca hesitará em sua determinação e vontade de salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial”

Uma declaração conjunta dos EUA e do Japão emitida no fim de semana após o encontro do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, com o presidente dos EUA, Donald Trump, em Washington DC, afirmou que o artigo 5 do tratado de segurança EUA-Japão cobria as ilhas Diaoyu.

A declaração conjunta EUA-Japão também mencionou a construção de recifes na China no Mar da China Meridional. Geng afirmou que:

“ a construção da China em suas próprias ilhas estava totalmente dentro da soberania da China e não tem nada a ver com a militarização e que a principal causa de militarização no Mar da China Meridional é que alguns países enviaram aviões e navios para mostrar força militar ou conduzir uma cunha entre os países da região.”

Geng concluiu afirmando que a China estava empenhada em resolver as diferenças com os países diretamente envolvidos de forma pacífica, e salvaguardar a estabilidade na região com os países da ASEAN .

“Nós exortamos os Estados Unidos e o Japão a considerar a questão do Mar do Sul da China de forma objetiva e racional e trabalhar mais para contribuir para a paz e estabilidade do Mar da China Meridional, e não o contrário”.

Fonte: Global Times

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