NOVA MUNIÇÃO ELETROMAGNÉTICA DOS EUA, PROMETE “QUEIMAR” ELETRÔNICA DO INIMIGO

O defense24.pl informou que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, autorizou o desenvolvimento de granadas de artilharia com capacidade eletromagnética, para municiar os seus obuseiros.

O programa irá criar munições de efeito não-cinético (NKE) e será implementado em três fases. Na primeira fase será criado um módulo eletromagnética para projétil de artilharia de 155 mm. A segunda etapa será a miniaturização dos módulos (para instalação de várias unidades em um único estojo), cada um dos quais vai trabalhar em um determinado tipo de instrumento. A terceira etapa do programa será de testes e o estabelecimento de produção em massa das novas munições.

De acordo com representantes do Departamento de Defesa dos EUA, com a massificação de dispositivos eletrônicos, inclusive os portáteis, usados pelos soldados, o uso de projéteis eletromagnéticos pode ser estrategicamente justificado. Sistemas de compartilhamento de informação modernos são muitas vezes canais redundantes construídos sobre a tecnologia sem fio. O uso de pulso eletromagnético permite lidar com isso com muito mais eficiência e sem perda de vidas humanas, (ou seja, não terá finalidade antipessoal)

Na descrição do programa NKE indicaram que os novos projéteis serão de “ação dirigida” e alcance estritamente limitado na infraestrutura do inimigo, sem o risco de danos aos próprios aparelhos eletrônicos. Se a criação da munição de 155 milímetros for bem sucedida o Departamento de Defesa dos Estados Unidos pretende usar a nova tecnologia para miniaturizar as munições para calibres menores.

Texto adaptado pelo blog.

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