DEPOIS DE LANÇAR SUAS AERONAVES EM 420 MISSÕES SOBRE A SÍRIA, “ALMIRANTE KUZNETSOV” RETORNA A SUA BASE

NAe Almirante Kuznetsov Foto de Sergei Eshenko

O Departamento de Informação e Comunicação do Ministério da Defesa da Rússia anunciou que o presidente Vladimir Putin ordenou, que a zero hora do dia 30 de dezembro, ou seja há seis dias, fossem cessadas as hostilidades em todo o território da Síria.

Dentro dessas medidas, está o retorno as suas bases dos meios navais, o que incluí o navio-aeródromo “Almirante Kuznetsov”, o cruzador nuclear porta-mísseis “Pedro, o Grande “, e o navio anti-submarino “Severomorsk ” além de outros navios que haviam sido deslocados da Frota do Mar Negro.

O comandante das tropas russas na República Árabe da Síria, coronel-general Andrei Kartapolov agradeceu o empenho dos militares e relatou as atividades realizadas pelo Kuznetsov no conflito sírio:

“Dentro dos dois meses de participação nas hostilidades, os pilotos da aviação naval realizaram 420 missões, das quais – 117 à noite. Quase todos os voos ocorreram em condições meteorológicas difíceis. Nessas condições destruíram 1252 alvos de terroristas. Foram golpes infligidos à infra-estrutura, grupos de militantes e veículos militares…”

Como o correto é ver o outro lado da notícia, a mídia britânica, representada desta vez pelo jornalista George Allison, preferiu insinuar que o retorno do Kuznetsov a sua base foi por sua “incapacidade de conduzir operações aéreas”, afirmação baseada nos dois acidentes com aeronaves SU-33 e MIG 29K.

Por Graan Barros

 

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