APÓS 15 ANOS, MARINHA VOLTA A REALIZAR A OPERAÇÃO DRAGÃO

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Hoje, diversos navios da Marinha do Brasil  suspenderam da Base Naval do Rio de Janeiro para participarem da Operação Dragão 2016, um antigo e tradicional adestramento anfíbio, com participação de grande número de meios. Há, porém, um hiato de quinze anos entre esta edição e a última que ocorreu em 2001. As ações ocorrerão no litoral do Espírito Santo, mais precisamente em Itaóca, local que vem se consolidando para esse tipo de exercício.

Segundo, COSTA (2005), desde o seu início em 1964 a Operação Dragão foi marcada por inovações. Um exemplo, foi o emprego  na Operação de 1986, de 12 CLANFs (Carros Lagarta Anfíbios)  recém adquiridos para os Fuzileiros Navais e de um helicóptero UH-14 que foi usado em missão de resgate.

Já na Operação de 1995 não ocorreu nenhuma inovação, mas bateu-se o recorde da Marinha do Brasil de meios empregados, sendo eles: 23 navios, 11 helicópteros e 1900 fuzileiros. (TREITLER, 1997)

Nessa nova edição de 2016, o mais novo navio anfíbio da Marinha, o Navio Doca Multipropósito “Bahia”, será o Nau Capitanea da operação. Outro meio anfíbio empregado será o Navio de Desembarque de Carros de Combate “Almirante Saboia”.

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Embarcação orgânica do Bahia na BN/RJ

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NDCC Almirante Saboia no dia 25/11

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Fragata F49 Rademaker, hoje.

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Fragata F46 Greenhlgh, hoje.

COSTA, Carlos Augusto. Da praia de Caiena às ruas do Haiti. Rio de Janeiro: Serviço de
Documentação da Marinha, 2005.

TREITLER, Sérgio. Três décadas de Operação Dragão. Revista Especial do Clube Naval,
Rio de Janeiro, p. 20-30, mar. 1997.

Por Graan Barros

 

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