EXÉRCITO DESCONTINUA CURSOS E ESTÁGIOS DO ASTROS II, MAS CRIA OUTROS PARA O EMPREGO DO ASTROS 2020

Nesse mês de junho o Exército Brasileiro extinguiu diversos cursos e estágios relacionados ao emprego do Sistema de Saturação de Área, ASTROS II. Logicamente, essas determinações, que foram publicadas em diversas Portarias, são resultantes das entregas, pela Avibrás, do novo sistema ASTROS 2020 e pelas modernizações realizadas pela mesma empresa dos lotes dE ASTROS II para o padrão atual (MK.6) e que estavam em uso pelo Exército há pelo menos 3 décadas.

Por outro lado, foram criados cursos e estágios que vão capacitar as atuais e futuras guarnições e comandantes a operar em todo a sua capacidade o sistema ASTROS 2020 que estará totalmente operacional por volta de 2023. O novo sistema não só será capaz de lançar foguetes, inclusive guiados, mas também poderá atingir alvos em profundidade, com o poderoso AV-TM 300, míssil de cruzeiro que porá as Forças Terrestres em um novo patamar de dissuasão.

O leitor deverá entender que a adição de um novo armamento ao inventário do Exército Brasileiro não é tarefa simples, pois criará uma demanda de estudos doutrinários e de emprego, cursos operacionais e de manutenção, etc. Sugiro a leitura do trabalho de conclusão de Curso do Maj Art ANDRÉ LUIZ LESSA GRAVINA para a ESCOLA DE COMANDO E ESTADO MAIOR DO EXÉRCITO, intitulado: Sistema ASTROS 2020 – Implicações do Direito Internacional para o emprego do Grupo de Mísseis e Foguetes. Nesse trabalho o major aborta as implicações do uso do ASTROS 2020 a luz das leis internacionais e tratados que o Brasil é signatário.

Por Graan Barros

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