POR QUE OS HOMENS-BOMBA SÃO OS PRIMEIROS A SEREM IDENTIFICADOS APÓS UM ATAQUE?

Há poucos dias, nos ataques terroristas promovidos pelo Estado Islâmico (EI) em Paris vimos à atuação dos chamados homens-bomba. Segundo as autoridades francesas, três jihadistas conseguiram detonar os seus cintos carregados de explosivos e um quarto homem foi morto pela polícia antes de atingir o seu objetivo, o Stade de France [1].

O assunto é bastante pesado e por isso mesmo não vou me aprofundar, mesmo existindo atualmente farto material sobre isso na internet, inclusive com fotos desses homens que na maioria das vezes são voluntários, e já foram identificadas mulheres e até mesmo crianças que foram usadas para esse propósito.

O primeiro ataque de um homem-bomba que pôde ser documentado, ocorreu na embaixada do Iraque no Líbano em 1981.

A escolha do local do ataque é feita com antecedência, privilegiando ambientes públicos e movimentados. Para aumentar a efetividade e aumentar o número de mortos, geralmente é adicionado ao explosivo esferas de metal. Outra tática para aumentar o número de mortos é a adoção de um segundo homem-bomba que só detonará os seus explosivos quando as equipes de socorro e bombeiros chegarem ao local da primeira explosão.

Diferente do que o senso comum poderia supor o primeiro corpo a ser identificado após a explosão é a do homem-bomba. Como os explosivos são fixados em um cinto no quadril ou mais acima do tronco, a cabeça na hora da explosão é separada do corpo e jogada para longe, ficando geralmente quase intacta. Abaixo, vemos uma imagem exemplificando o fato.


Por Graan Barros

[1]http://www.mirror.co.uk/news/world-news/paris-terror-attacks-suicide-bomber-6833551

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