A NADA PADRONIZADA FORÇA AÉREA DA ÍNDIA


Toda força aérea no mundo vive um grande dilema na hora de se reaparelhar. Há dois caminhos que podem ser seguidos: um é o da padronização, isto é, adquirir aeronaves de um único fabricante, visando facilitar a aquisição de peças sobressalentes e a manutenção.

E o outro caminho é  o inspirado no velho ditado que diz: não se devem colocar todos os ovos na mesma cesta, pois comprando de diversos fornecedores diminuirão os riscos. Se alguém parar de fornecer peças haverá outro que possibilitará manter um nível mínimo de prontidão de aeronaves em condições de voo. Os custos, porém, serão mais altos, pois serão necessárias equipes de técnicos e mecânicos especializados para cada tipo de aeronave. 

Outro fator importante é o alinhamento geoestratégico. O tipo de relação que o país interessado mantém com os principais países produtores de material bélico. Se for alinhado com os EUA inevitavelmente comprará dele ou de seus aliados como: Reino Unido, Japão e Israel. 

A Índia, que é o país que motivou o nosso texto, possui uma demanda muito grande por armamentos por viver em litígio com o vizinho Paquistão e como o Brasil, pode comprar sem restrições de qualquer fornecedor. Sua filosofia é aquela das cestas e dos ovos, porém parece exagerar na dose. Basta que o leitor analise o inventário da força aérea indiana. Há uma boa quantidade de aeronaves de procedência russa (Sukhoi e Migs), meios de origem francesa como o Mirage 2000, aeronaves de transporte da Boeing, aeronaves de alerta aéreo da Embraer.
 
Por Graan Barros
 

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