ROGOZIN ESTAVA CERTO?
Segundo a matéria do Defesanet desta semana, os acordos assinados entre o Brasil e EUA, durante a viagem da presidente Dilma a Washington, semana passada, trariam uma série de restrições ou condicionantes a futuras parcerias de empresas brasileiras com países que não sejam o próprio EUA.
As restrições teriam como alvo principal a Rússia, país que sofre sanções econômicas promovidas pelos EUA e União Europeia, por uma suposta influência e ajuda nos movimentos separatistas na Ucrânia.
Uma das empresas que não poderiam fazer parcerias com a Rússia seria a Embraer Defesa e Segurança. A menção ao nome da empresa localizada em São José do Campos, como sujeita aos interesses dos EUA, parece corroborar o que afirmou ironicamente, o Vice-premier russo, Dmitry Rogozin, quando ele esteve no Brasil em dezembro de 2014, e teve sua visita à empresa vetada.
Afirmou Rogozin:
“There is no distress at all. There’s only a very strange impression that Embraer doesn’t want to expand its business. We were going to propose the joint production of a civilian aircraft. Embraer is, in fact, a North-American company, we understand that. But we’re still going to try and establish ourselves in the Brazilian aeronautical market.”
Traduzindo o trecho em negrito em bom português:“Embraer é, de fato, um companhia Norte-Americana, nós entendemos isso.”.
Será?
Graan Barros
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