ESQUADRÕES DE CAÇA DA FAB TREINAM COMBATE EM ARENA BVR

F-5M carregando mísseis MAA-1 Piranha na ponta das asas e o BVR, Derby. Foto: Autor indefinido 

Acontece na Base Aérea de Anápolis (BAAN), entre os dias 17 de março e 04 de abril, o Exercício BVR-I. Treinamento em conjunto de várias unidades aéreas da Força Aérea, a iniciativa tem como objetivo padronizar as Unidades de Defesa Aérea na doutrina de Combate BVR, do inglês Beyond Visual Range, similar em arena de alta de complexidade.
Participam do exercício a Terceira Força Aérea (III FAE); o Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GavCa); o Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1º/14º GAV); o Primeiro Esquadrão do Quarto Grupo de Aviação (1º/4º GAV) e o Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte Aéreo (1º/1º GT).

Durante o treinamento serão voadas cerca de 810 horas e todo o apoio logístico será oferecido pela BAAN. Segundo o Coronel Rodrigo Fernandes Santos, Coordenador do Exercício, esse tipo de evento é extremamente importante para a manutenção da qualidade das tripulações das Unidades Aéreas da Força Aérea Brasileira. 

Fonte: FAB


Glossário:

BVR (Beyond Visual Range): Além do Alcance Visual. É o combate realizado a distância superiores aos 20 Km, que é o alcance máximo da maioria do mísseis ar-ar de curto alcance, como os Sidewinder, Piranha e o novíssimo A-Darter (África do Sul-Brasil). Esse tipo de arena só foi possível com o avanço dos radares que podem em alguns casos varrer áreas superiores a 150 Km. Consequentemente, com uma detecção do contato radar tão prematura, houve a necessidade de desenvolver novos mísseis com maior alcance. Os mais conhecidos são o MBDA Meteor (100 Km) e o MBDA Mica (80 Km).

Graan Barros


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