MARINHA INVESTIGA SUSPEITA DE BOMBA EM PLATAFORMA DE PETRÓLEO NO RJ
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| Foto: Márcia Foletto da Agência O Globo |
Caixa foi encontrada na noite deste sábado (30), na Bacia de Campos.
Navios, helicóptero e policiais foram ao local; material não continha explosivos.
A Marinha abriu inquérito para apurar em que circunstâncias uma caixa, com material suspeito de ser explosivo, foi parar a bordo da plataforma petrolífera do Frade, na Bacia de Campos, a 230 km da cidade de Macaé, litoral norte do Rio de Janeiro. De acordo com nota oficial divulgada pela Marinha na manhã deste domingo (1º), o material suspeito, encontrado por volta das 19h deste sábado (30), mobilizou três navios patrulha para a região. A ação contou com a participação de 300 homens entre mergulhadores de combate, fuzileiros navais e policiais federais e civis do Rio. Um helicóptero com equipes especializadas foi deslocado para a plataforma.
Ainda segundo a Marinha, um gabinete de crise foi formado para investigar o ocorrido e uma das embarcações, a Amazonas, assumiu as operações da plataforma, cuja produção chegou a ser interrompida. Por volta das 13h deste domingo, a plataforma voltou a operar normalmente, segundo comunicado da Marinha.
Após exames de raio X, realizados na manhã deste domingo, foi constatado que o material era inerte e não havia detonador. Na nota, não há informação sobre o tipo de material encontrado.
O inquérito sobre o incidente foi aberto, com previsão de conclusão em 90 dias. A Marinha informou que, além do alarme falso, não houve outros incidentes na plataforma.
“Até o momento, não existem registros de acidentes pessoais. A segurança da navegação e a salvaguarda da vida humana estão asseguradas. Não ocorreu poluição hídrica”, relata o comunicado.
FONTE: O Globo
FONTE: O Globo
Saiba mais!
O Campo de Frade
O campo de Frade é explorado em joint venture pela estadunidense Chevron (30%) e a nacional, Petrobrás (52%). No ano de 2011 ocorreu um grande vazamento de óleo que pôs em cheque a capacidade da Chevron em realizar a prospecção com segurança. Mesmo recebendo muitas acusações, já que foram encontradas cerca de 10 irregularidades nos procedimentos da Chevron, que podem ter contribuído para o acidente, a empresa recebeu em abril de 2013 a autorização para reiniciar as operações.
FONTE: ONIP
A atuação da Marinha do Brasil
A Marinha tem a responsabilidade de realizar patrulhas marítimas em uma área de aproximadamente 3,5 milhões de km². Essa área ficou conhecida como Amazônia azul pela suas dimensões, mas também pela riquezas naturais.
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| NPaOc P-120 Amazonas |
Nos últimos anos a Marinha do Brasil tem buscado mais meios navais que possam “mostrar presença” nessas áreas que são motivo de cobiça por diversos países. Por isso mesmo, a aquisição de Navios Patrulha Oceânicos como o que participou da operação de hoje, que possuem capacidade para permanecer períodos mais longos no mar, tem se mostrado acertada.
GRUMECO GRUMEC (Grupamento de Mergulhadores de Combate) entre outras especialidades recebem treinamento para realizar a retomada de plataformas e embarcações tomadas por terroristas e grupos hostis, utilizando rapel e modernos armamentos, além serem capazes de realizar a desativação de artefatos explosivos, como foi a missão de hoje.
Mergulhadores de combate ao lado de um plataforma
Foto: O Globo
Outros meios que foram deslocados para a região:
Corveta V-34 Barroso
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| Foto: Graan Barros |
Comprimento – 103,4 m
Boca máxima – 11,4 m
Calado – 6,20 m
Deslocamento carregado – 2.400 t
Velocidade máxima à gás – 30 nós
Velocidade máxima à diesel – 22 nós
Raio de ação a 12 nós – 4.000 milhas náuticas
Autonomia – 30 dias
Tripulação – 145
Sonar – EDO-997 C
Canhão de 4.5” Vickers Mk-8
Canhão de 40 mm Mk-3 BOFORS
Míssil EXOCET MM 40 (sistema ITL-70A)
Operações Aéreas:
Helicóptero Super Lynx armado com:
Míssel Ar-Superfície SEASKUA
Torpedo Mk-46
Bomba de Profundidade Mk-9
Aeronave UH-14 Super Puma e Mergulhadores de Combate realizando fast hope.
FONTES DE PESQUISA:
Corveta Barroso (EMGEPRON)
GRUMEC: Comando da Força de Submarinos
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