BRASIL CRIA LAÇOS COM RÚSSIA EM DEFESA E DEVE ADQUIRIR BATERIA ANTIAÉREA

“Não é apenas uma visita para comprar isso ou aquilo, ou vender isso ou aquilo, mas também é uma cooperação voltada por uma visão estratégica –os dois países são membros dos Brics– a cooperação entre eles oferece uma alternativa para outras hipóteses de cooperação que nós desejamos manter, mas que têm que ser contrabalançadas.”
Amorim negou que o ministro russo tenha oferecido o caça Su-35 para substituir os Mirage usados atualmente pela FAB.
“Nós falamos de um modo geral da aviação de combate, e com relação aos aviões de quarta geração, existe um processo em andamento que nós esperamos que seja finalizado em breve. Agora, nós estamos, sim, muito interessados em ouvir e discutir projetos que digam respeito a uma quinta geração de aviões com parceiros novos. Vamos discutir. Vamos ver se é possível.”
O Brasil está exigindo da Rússia a transferência de tecnologia para a construção das baterias antiaéreas por empresas brasileiras de defesa sem restrições.
A cooperação na área de defesa entre as duas nações integrantes dos Brics –grupo que também tem China, Índia e África do Sul– inclui a criação de grupos de trabalho nas áreas de defesa cibernética e defesa espacial.
A defesa cibernética se tornou uma prioridade brasileira desde a divulgação de que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) espionou cidadãos brasileiros, comunicações pessoais de Dilma e a Petrobras.
A compra da bateria antiaérea é parte dos esforços brasileiros de aprimorar a defesa do espaço aéreo do país antes de o Brasil sediar grandes eventos esportivos nos próximos anos.

Os mísseis russos não chegarão a tempo da Copa do Mundo de 2014, mas estarão a postos para a Olimpíada de 2016, que será realizada no Rio de Janeiro, informou o Ministério da Defesa.

Anthony Boadle
FONTE: Reuters

Você pode gostar...