VANTs – REQUISITOS BÁSICOS PARA AS TRÊS FORÇAS

VANT Falcão

 

Saiu a portaria normativa nº1.983-MD, de 3 de julho de 2013 com os requisitos operacionais para a aquisição de veículos aéreos não-tripulados (VANTs). O tipo de aeronave é basicamente um VANT de reconhecimento e vigilância, praticamente com a mesma capacidade do RQ-450 de fabricação israelense, já utilizado pela FAB. 
 
Não possuindo a função de ataque a única novidade será a possibilidade de designar alvos para outras aeronaves ou sistemas de ataque. Uma aeronave nacional com essa especificação está sendo desenvolvida pela Harpia Sistemas que é uma associação entre as empresas: Embraer, AEL e Avibrás.
 
Além de participar com 9% do capital a Avibrás trouxe consigo o projeto do seu VANT Falcão. Desenvolvido inicialmente para ser o veículo designador de alvos para o Sistema de Saturação de Área, agora com míssil de cruzeiro, ASTROS 2020, o Falcão poderá cumprir missões para a Marinha e FAB também.
 
Esse é o fruto prático da Estratégia Nacional de Defesa, documento elaborado pelo Governo Lula que reestruturou o Ministério da Defesa, promovendo a integração das três forças, tanto no campo operacional, criando as “Operações Conjuntas”, como na escolha de materiais bélicos de uso comum. Nesse caso, pela especificidade do material a ser adquirido, a FAB através do seu Órgão de Desenvolvimento e Aquisição especializado do Comando da Aeronáutica centralizara as ações, logicamente com representantes da Marinha e do Exército.
 
Graan Barros

 

Trecho da Estratégia Nacional de defesa
 
“Portanto, as Forças, como regra, definirão suas orientações operacionais em conjunto, privilegiando essa visão conjunta como forma de aprofundar suas capacidades e rejeitarão qualquer tentativa de definir orientação operacional isolada.”
 
 
 
Foto: Harpia Sistemas

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