VANTs Carcará I e II, Hermes, Heron e Falcão
Santos Lab – Video Institucional from Santos Lab on Vimeo.
O uso de VANTs (Veículos Aéreos Não-Tripulados) também conhecidos por Drones, têm crescido em todo mundo. Empresas como a Boeing (EUA) e a Dassaut (França) já apostam que os seus caças de 6ª geração sejam aeronaves remotamente pilotadas, ou seja, a tripulação ficará em solo, bem longe do teatro de operações e de riscos.
Essas aeronaves deverão ter um auto nível de automação muito maior que a utilizados atualmente o que reduziria os erros humanos. VANTs como o Heron e Hermes de procedência Israelense que são utilizados pela Polícia Federal e FAB (1º/12º GAv. Esquadrão Horus), respectivamente, possuem, por exemplo, a capacidade de voltar autonomamente para o local de decolagem caso percam o sinal da base.
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VANT Falcão |
O Brasil também projeta e fabrica esse tipo de aeronave, porém os VANTs aqui utilizados são especializados em sensoriamento remoto e reconhecimento tático. Já o Falcão que é um projeto da Avibrás e Harpia (Embraer Defensa e Segurança com AEL), por exemplo, poderá designar alvos para o sistema de saturação de área mais famoso do mundo, o ASTROS 2020. Em em um futuro próximo serão criadas versões maiores, com capacidade de serem armadas e desempenhar missões de ataque.

VANT Carcará
O vídeo no topo do post é da Santos Lab, empresa brasileira que projetou o primeiro VANT utilizado pelas nossas Forças Armadas, no caso os Fuzileiros Navais. Batizado com o nome de uma ave de rapina que frequenta os céus do nordeste brasileiro, o Carcará I é um VANT que pelas suas dimensões e autonomia é ideal para o uso da Infantaria. A Infantaria (soldados a pé) precisa ter a chamada “consciência situacional” do campo de batalha para realizar qualquer progressão sem que o inimigo note a sua presença. O Carcará com seu tamanho reduzido e motor silencioso proporciona grande vantagem tática.
Graan Barros
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