A NOTÍCIA É VELHA, MAS MERECE ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.
TECNOLOGIA – Força Aérea terá sistema nacional de datalink para comunicação entre aeronaves
No final do ano passado a FAB assinou com a MECTRON o contrato para o desenvolvimento do LINK BR2. O sistema vai permitir que todas as aeronaves da FAB possam trocar dados ou “conversar” entre si. A notícia é ótima, mas causa espanto o atraso tecnológica que a FAB vivia. A aquisição das aeronaves de alerta aéreo antecipado, os conhecidos E-99 da Embraer recebidos pela FAB a partir de 1999, mas operando plenamente somente em 2001, já faria supor que houvesse esse entrelaçamento de dados, mas não, só há comunicação entre os E-99 e R-99.
A utilização de um Data Link daria a FAB um certa vantagem em relação as outras forças aéreas da América do Sul que não possuem essa combinação: caça + míssil BVR + AEW&C. Em um combate aéreo assim, os caças podem permanecer invisíveis operando com os radares passivos, mas recebendo informações em tempo real da aeronave de alerta antecipado que estaria distante de qualquer ameaça graças ao grande alcance do seu radar. Infelizmente a notícia leva a crer que os E-99 foram sub-utilizados todos esses anos e nos exercícios Cruzex em que participaram, utilizaram apenas o rádio para troca de dados.
A utilização de um Data Link daria a FAB um certa vantagem em relação as outras forças aéreas da América do Sul que não possuem essa combinação: caça + míssil BVR + AEW&C. Em um combate aéreo assim, os caças podem permanecer invisíveis operando com os radares passivos, mas recebendo informações em tempo real da aeronave de alerta antecipado que estaria distante de qualquer ameaça graças ao grande alcance do seu radar. Infelizmente a notícia leva a crer que os E-99 foram sub-utilizados todos esses anos e nos exercícios Cruzex em que participaram, utilizaram apenas o rádio para troca de dados.
Graan Barros
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