NOVOS OBUSEIROS DO EXÉRCITO E A 4ª DIMENSÃO DO COMBATE
Um dos 60 Obuseiros M109 A5 comprados pelo Marrocos
Dentro do PI (Plano Integrado)* o Exército Brasileiro está adquirindo dos EUA 36 Obuseiros** modelo VBCOAP M109 A5 plus, calibre 155mm, que vão dotar os 15º, 16º e 29º GAC (Grupo de Artilharia de Campanha) todos no Estado do Rio Grande do Sul.
Atualmente essas unidades possuem em seu inventário o modelo, Viatura Blindada Obuseiro Autopropulsada M-109 A3 que foram adquiridas de excedentes do Exército Belga no período de 1999-2001. Essas viaturas A3 são modernizações do padrão A1 para o padrão A2 passando a serem denominadas A3.
Além desses novos obuseiros autopropulsados também estão sendo adquiridos equipamentos de mesmo calibre, mas auto-rebocados, ou seja, seu deslocamento para o campo de batalha é feito em caminhões.
Além desses novos obuseiros autopropulsados também estão sendo adquiridos equipamentos de mesmo calibre, mas auto-rebocados, ou seja, seu deslocamento para o campo de batalha é feito em caminhões.
Os novos obuseiros padrão A5 trazem muitas melhorias em relação a eletrônica, principalmente no controle de tiro e no uso de um Guia de Posicionamento Global que pode ser o americano ou russo Glonass, por exemplo. Esse dois itens permitem dizer que os novos obuseiros estão capacitados a enfrentar a chamada 4ª dimensão do combate.
Esse termo é utilizado para designar o combate onde é utilizado os chamados aspectos não tangíveis. Uso da Internet e redes lógicas que permitem entrelaçamento de dados e o uso de satélites permitem ao combatente o conhecimento da sua posição e consequentemente a situação no campo de batalha.
O outro elemento da 4ª dimensão do combate é o domínio completo de tecnologias que utilizam o “espectro eletromagnético”** no uso do infravermelho, micro-ondas e tecnologias furtivas que desenvolvem materiais que absorvem os pulsos eletromagnéticos e reduzem a assinatura radar de embarcações, blindados e aeronaves.
Esse termo é utilizado para designar o combate onde é utilizado os chamados aspectos não tangíveis. Uso da Internet e redes lógicas que permitem entrelaçamento de dados e o uso de satélites permitem ao combatente o conhecimento da sua posição e consequentemente a situação no campo de batalha.
O outro elemento da 4ª dimensão do combate é o domínio completo de tecnologias que utilizam o “espectro eletromagnético”** no uso do infravermelho, micro-ondas e tecnologias furtivas que desenvolvem materiais que absorvem os pulsos eletromagnéticos e reduzem a assinatura radar de embarcações, blindados e aeronaves.
Graan Barros
Fontes:
Azevedo, Carlos Eduardo Franco; Mota, Rui Martins da. As Dimensões do Campo de Batalha e a Guerra Omnidimensional.
Revista Verde-Oliva, Brasília-DF. Ano XL, Nº 217 Especial, novembro 2012.
GLOSSÁRIO:
*PI é um instrumento de planejamento e de acompanhamento da ação programada. Usado como forma de detalhamento de um projeto/atividade, permite uma interligação entre o que é planejado com o que efetivamente é executado.
*PI é um instrumento de planejamento e de acompanhamento da ação programada. Usado como forma de detalhamento de um projeto/atividade, permite uma interligação entre o que é planejado com o que efetivamente é executado.
**O obuseiro não dispara o obus (granada) diretamente contra o alvo como faz um canhão. O tiro é indireto e segue uma trajetória parabólica, atingindo o alvo de cima para baixo.
***Espectro Eletromagnético é o intervalo completo da radiação eletromagnética.
Exemplos do uso em equipamentos militares:
FLIR – Infravermelho usado em aeronaves em missões de esclarecimento e ataque.
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