IRÃ RECEBERÁ MAIS TRÊS AERONAVES DA AIRBUS ATÉ O FINAL DO ANO

TEERÃ (Tasnim) – O Irã planeja receber mais três aviões da Airbus até o final do atual ano iraniano (21 de março de 2018 – 20 de março de 2019) em um importante acordo que assinou com a gigante européia da aviação em dezembro de 2016, disse um legislador.

Falando à Tasnim News Agency, o porta-voz da Comissão Civil do parlamento iraniano, Sodeif Badri, disse que o Irã assinou um acordo com a Airbus para a compra de 100 aeronaves de passageiros.

Até agora, a empresa já entregou três deles, disse ele, acrescentando que o Irã receberá mais três aviões da fabricante européia até o final do atual ano iraniano.

Badri também apontou outro importante acordo entre o Irã e a Boeing e disse que a empresa americana não permanece comprometida com o acordo desde que os EUA decidem abandonar o acordo nuclear de 2015, também conhecido como Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA).

O legislador disse que a Boeing não vai entregar nenhuma aeronave para a República Islâmica.

A decisão de Washington de retirar-se do JCPOA e restabelecer sanções sinaliza o colapso de cerca de US $ 38 bilhões em negócios entre Teerã e empresas ocidentais, com a Airbus enfrentando riscos maiores do que a Boeing, dizem pessoas envolvidas nos acordos.

A IranAir, companhia aérea de bandeira nacional, encomendou 200 aeronaves de passageiros, sendo 100 da Airbus, 80 da Boeing e 20 da ATR. Todos os negócios dependem da licença dos EUA por causa do uso pesado de peças americanas nos aviões.

Até agora, o Irã importou apenas 11 aeronaves, três da Airbus e oito da fabricante turbo-franco-italiana ATR (LDOF.MI).

Em um discurso da Casa Branca em 8 de maio, o presidente dos EUA Donald Trump retirou seu país do JCPOA, que foi alcançado em Viena em 2015 após anos de negociações entre o Irã e o Grupo 5 + 1 (Rússia, China, EUA, Grã-Bretanha, França e Alemanha).

Após a saída dos EUA, o Irã e os demais países lançaram conversas para salvar o acordo.

Líder da Revolução Islâmica O Ayatollah Seyed Ali Khamenei sublinhou que qualquer decisão de manter o JCPOA a funcionar sem os EUA deve ser condicionada pelas “garantias práticas” das três partes europeias ao acordo.

Fonte: Tasnim

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