SOLSTAD FARSTAD VENCE LICITAÇÃO E VENDE TRÊS BARCOS PARA A MARINHA DO BRASIL

A Solstad Farstad venceu licitação junto à União e conseguiu vender três barcos antes utilizados no Apoio Marítimo para a Marinha do Brasil.

Os barcos em questão eram de propriedade da Deep Sea Supply, uma das empresas que compõem a gigante do Apoio Marítimo, formada após a fusão de Solstad, Farstad e Deep Sea Supply, e foram oferecidos antes da fusão.

Extrato do Diário Oficial da União desta segunda-feira, dia 4 de setembro de 2017

Sea Vixen, Sea Stoat e Sea Fox foram vendidos, segundo dados divulgados hoje no Diário oficial da União (clique aqui para acessar), por R$ 82.800.000,00 em negócio homologado pela EMGEPRON (Empresa Gerencial de Projetos Navais).

Sea Stoat – Fonte: Solstad Farstad

Os barcos, que são tecnicamente aptos a serem utilizados tanto para suprimento como para manuseio de âncoras, foram construídos em série nos anos de 2010 e 2011 no estaleiro ABG Shipyards, na Índia, e são todos da mesma classe, com 63 metros de comprimento por 15,8 metros de boca, calado máximo de 5,5 metros e aproximadamente 90 Toneladas de tração estática (bollard pull).

Sea Vixen – Fonte: Solstad Farstad

Eles estiveram sob contrato da Petrobras por alguns anos e receberam uma bela melhoria em seus lemes, em projeto que aumentou suas capacidades de manobra e permitiu uma melhoria significativa na perfomance dos mesmos.

Seguem abaixo as especificações dos barcos:

Especificações dos barcos – Fonte: Solstad Farstad

Pelas especificações, os barcos devem realizar serviços de SAR (Busca e Salvamento) ou reboque oceânico.

Porém, os barcos também podem ser empregados no reabastecimento de navios no mar, tanto de carga seca como líquida, já que possuem sistema de posicionamento dinâmico, ou até mesmo no posicionamento de boias e, dependendo das adaptações, no serviço de patrulha, apesar das limitações de velocidade, neste último caso.

A Marinha do Brasil dá mais um passo na direção de uma frota mais moderna, com barcos relativamente novos e com um bom nível de tecnologia embarcada.

Bravo Zulu para todos os envolvidos.

Por Rodrigo Cintra
setembro 4, 2017

Fonte: Portal Marítimo

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